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- Estou com um pagamento de crédito em atraso. O que fazer?
- Publicado em: 02/05/2023
- Atualizado em: 22/02/2024
- Redator: Francisca Silva
- Revisor: Pedro Leite
Saiba neste artigo o que fazer se tiver prestações de crédito em atraso
Pagar várias mensalidades de crédito tem-se tornado cada vez mais difícil, devido à situação socioeconómica atual, marcada pelo aumento progressivo das taxas de juro de crédito habitação (Euribor), e da inflação, visível no valor dos alimentos e outros produtos. Apesar de algumas ajudas lançadas pelo governo português para reduzir o impacto destes aumentos na carteira, como a bonificação de juros ou a iniciativa “IVA 0“, as dificuldades têm crescido, o que tem levado a um aumento do número de incumprimentos bancários.
Conheça a consolidação de créditos - a solução financeira que pode prevenir o incumprimento
Neste artigo apresentamos o que deverá fazer caso tenha alguma prestação de crédito em atraso. Conheça também a consolidação de créditos preventiva – uma solução para reorganizar as suas finanças, e evitar o incumprimento bancário.
Prestações em atraso: o que fazer?
Se já estiver com prestações em atraso no seu banco, mantenha-se calmo. Existem algumas soluções para o ajudar a reequilibrar as suas finanças pessoais. Contudo, se nada fizer, poderá vir a deparar-se com situações mais graves, como a penhora da sua casa, ou, nos casos mais graves, de todos os seus bens. A primeira etapa é falar com a instituição financeira onde tiver pedido os seus créditos. Perceba, junto desta, se pode integrar o PERSI, um procedimento que visa ajudar a pagar as suas prestações em atraso. Neste processo, o banco ou financeira avaliará o seu caso, e irá propor-lhe soluções adequadas à sua situação atual. Do mesmo modo, poderá aceder gratuitamente a informação, acompanhamento e aconselhamento financeiro através da Rede de Apoio ao Consumidor Endividado (RACE) do Banco de Portugal.
Em último caso, após tentar todas as soluções disponíveis para pagar as prestações em atraso, pode optar pela insolvência pessoal. No entanto, este passo deve ser tomado conscientemente relativamente a todas as consequências inerentes, e apenas em último recurso. Se decidir declarar insolvência pessoal, então todas as penhoras e outras diligências executivas aplicadas contra si serão suspensas. A instituição credora também estará impedida de instaurar qualquer ação executiva.
Quais as consequências de me atrasar no pagamento das mensalidades?
Se não pagar a prestação mensal na data acordada entre si e a instituição financeira, esta poderá cobrar-lhe uma taxa de juros de mora. Os juros de mora, ou moratórios, provêm de uma sobretaxa anual, cujo valor máximo foi fixado a 1 de janeiro de 2023 em 6%.
Fórmula da taxa de juros de mora
Taxa de juros de mora = Taxa de juro de crédito (TAN) + 6%
Estes juros são aplicados sobre o valor da prestação em dívida, estendendo-se pelo período de incumprimento do cliente. Se o cliente tiver prestações em atraso, o banco poderá transformar os juros da prestação mensal em capital (procedimento financeiramente designado capitalizar), aplicando novos juros sobre estes.
Cálculo dos juros de mora
Juros moratórios = Prestação em falta * (taxas de juros de mora/360)* n.º de dias em atraso
No entanto, para que esta capitalização dos juros aconteça, é necessário existir um acordo por escrito entre o cliente e o banco. Note ainda que esta capitalização não poderá ser feita para os juros de mora, mas apenas para os juros que estiverem incluídos no cálculo da prestação mensal.
Além dos juros de mora a aplicar às prestações em atraso, as entidades financeiras podem ainda exigir o pagamento de uma comissão de recuperação dos valores em dívida. Esta é cobrada uma só vez, por cada uma das prestações em atraso, não podendo ser superior a 4% do valor da mensalidade, devendo variar entre os 12€ e os 150€.
Apesar do objetivo ser sempre cumprir e não acumular as prestações em atraso, a verdade é que, por vezes, e por motivos de força maior, poderá tornar-se difícil pagar todas as mensalidades de crédito. Se este é o seu caso, entre em contacto com o seu banco para resolver a situação o mais rapidamente possível, e assim evitar que pague juros de mora e que manche o seu nome no Banco de Portugal.
Se estiver perto de entrar em incumprimento bancário, o crédito consolidado preventivo pode ser essencial para evitar essa situação. Saiba como esta solução pode fazer a diferença.
Consolidação de créditos preventiva
O crédito consolidado permite juntar várias mensalidades de crédito, pagas em diferentes datas e bancos, numa só. O crédito consolidado ajuda a melhorar a gestão das finanças familiares, e a evitar situações de endividamento. Veja a seguir o exemplo da Mariana e do Filipe que fizeram uma consolidação de créditos para melhorar o perfil financeiro e evitar o incumprimento bancário.
Exemplo da Mariana e do Filipe que aderiram à consolidação de créditos para melhorar o perfil financeiro
A Mariana e o Filipe estavam a pagar 3 créditos, em 3 bancos e datas diferentes:
- 1 crédito habitação: 650€/mês.
- 1 crédito pessoal: 350€/mês.
- 1 crédito automóvel: 250€/mês.
Com a soma dos três créditos, o casal pagava um total de mensalidades no valor de 1250€.
1 crédito habitação (650€) + 1 crédito pessoal (350€) + 1 crédito automóvel (250€) = 1250€
Já com os respetivos descontos para a Segurança Social e IRS, o casal auferia 2300€/mês, que dava perfeitamente para pagarem os créditos e terem uma vida confortável. No entanto, a Mariana trabalhava por conta própria, e sentiu uma redução significativa dos seus rendimentos, que tinham mais peso no orçamento da família.
Receosos do que o futuro lhes poderia reservar, e com medo de uma possível entrada em incumprimento, o casal quis assegurar a sua estabilidade financeira. Após uma pesquisa na internet, descobriram o crédito consolidado e-loan e decidiram fazer uma simulação gratuita.
Antes do crédito consolidado
1 crédito habitação (650€) + 1 crédito pessoal (350€) + 1 crédito automóvel (250€) = 1250€
Após o crédito consolidado
1 crédito consolidado = [(1 crédito habitação (650€) + 1 crédito pessoal (350€) + 1 crédito automóvel (250€)] = 500€
Ou seja, após a consolidação, a Mariana e o Filipe conseguiam uma poupança de 60%, ficando a pagar 750€/mês.
1250€ – 500€ = 750€.
Ao fim de um ano, esta poupança resultaria em cerca de 9000€ na conta.
750€ x 12 (meses) = 9000€
A Mariana e o Filipe ficaram muito felizes com os resultados obtidos com a ajuda do especialista e-loan, e decidiram prosseguir com o pedido de crédito consolidado. Ao reduzir as suas mensalidades de crédito, o casal sentiu um alívio nas finanças, que ajudou a diminuir o impacto da descida dos rendimentos da Mariana, permitindo-os responder a todas as obrigações para as quais se comprometeram.
Lembre-se sempre:
- Se estiver prestes a entrar em incumprimento, o melhor é agir o mais cedo possível.
Conte com a ajuda da e-loan para encontrar as soluções que melhor se enquadram ao seu perfil financeiro e às suas necessidades.
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