Como aumentar o reembolso de IRS até ao final do ano?

Com 2023 prestes a terminar, saiba o que pode fazer para aumentar as deduções e potencializar o reembolso do IRS em 2024.

Pedir a inclusão do Número de Identificação Fiscal (NIF) nas faturas é o primeiro passo para aumentar o reembolso de IRS, pois apenas as despesas com um número de contribuinte associado podem ser consideradas na dedução à coleta de impostos. Ao fazer esse pedido, as faturas são automaticamente vinculadas ao seu perfil no portal e-fatura. Mesmo que porventura se esqueça de pedir fatura com número de contribuinte, guarde a fatura, pois ainda é possível registá-la manualmente. Embora seja um passo adicional, essa ação também assegura a dedução de uma parte dos gastos.

Esta atividade pode ser realizada até fevereiro do próximo ano. Contudo, ao verificar e autenticar regularmente as faturas pendentes, terá mais tempo para detetar eventuais equívocos, além de diminuir a carga de trabalho, que implicaria confirmar todas as faturas acumuladas durante o ano.

Muitas das faturas com o seu NIF são automaticamente categorizadas corretamente no e-fatura. No entanto, em alguns casos, é necessário efetuar a associação manual à categoria correspondente. Quando essa ação for necessária, será notificado ao aceder ao portal, alertando para validar faturas pendentes. É fundamental associar as faturas às categorias apropriadas para otimizar as deduções e, por conseguinte, aumentar o reembolso do IRS.

Se antecipar despesas que prevê ter em breve, por que não realizá-las antecipadamente e deduzir os gastos ainda este ano? Isto pode incluir um check-up médico que tem adiado, ou a manutenção do carro, ou de substituir algum eletrodoméstico. Se tem a certeza de que irá incorrer nesses custos, trazê-los para este ano pode trazer benefícios significativos no reembolso de IRS.

Alguns municípios oferecem benefícios fiscais locais. Esteja ciente das medidas específicas na sua área, que podem contribuir para uma redução no imposto a pagar.

Contribuir para planos de poupança específicos, como um PPR, (Planos Poupança Reforma), pode não só ajudar na gestão financeira a longo prazo, mas também proporcionar benefícios fiscais.

No que diz respeito ao reembolso de IRS, considere os benefícios associados ao investimento ou reforço de um Plano Poupança Reforma (PPR). Cada subscritor tem a possibilidade de deduzir à coleta 20% dos montantes investidos, segundo os limites estabelecidos:

No portal e-fatura, é possível verificar as deduções provisórias já obtidas, saber quanto ainda pode deduzir no presente ano, e se há margem para usufruir dos benefícios fiscais ao investir num PPR ainda este ano. Embora as categorias de saúde, educação, habitação e lares estejam claramente identificadas, para calcular as deduções da categoria de exigência de fatura, é necessário somar os valores dos setores que incluem reparação de automóveis e motociclos, restauração e alojamento, cabeleireiros, atividades veterinárias, transportes públicos, ginásios, jornais e revistas.

Embora tenha de solicitar o Número de Identificação Fiscal (NIF) e deduzir as despesas, é importante ter em mente que existem limites máximos estabelecidos por categoria. Por outras palavras, ao atingir o limite de deduções numa categoria específica, os gastos subsequentes deixam de ser considerados, independentemente de associar ou não o número de contribuinte.

Além dos limites mencionados, existe ainda o limite da soma das deduções à coleta, que agrupa sete categorias de deduções e depende do rendimento coletável de cada pessoa. Quanto mais elevado for o rendimento, menor será a dedução possível.

Em resumo, o processo de reembolso de IRS ocorre da seguinte maneira: a partir do rendimento bruto anual, são subtraídas deduções específicas no montante de 4104€. Isso resulta no rendimento coletável, ao qual é aplicada a taxa de IRS para calcular a coleta total. A Autoridade Tributária deduz os valores das deduções à coleta, resultando na coleta líquida. Se este valor for inferior aos montantes retidos na fonte, ocorre o reembolso. Se for superior, é necessário efetuar o pagamento do IRS.

Pagar IRS pode ser desafiador para muitas pessoas, mas o crédito consolidado oferece uma solução financeira viável para enfrentar essa situação. Primeiramente, ao consolidar várias dívidas num único empréstimo, é possível simplificar a gestão financeira, evitando atrasos nos pagamentos e reduzindo encargos adicionais. O crédito consolidado muitas vezes proporciona também uma taxa de juro mais favorável – deste modo fica a apagar uma prestação mensal mais baixa, aliviando a pressão financeira e permitindo enfrentar os encargos fiscais, com um planeamento financeiro mais eficiente.