10 dicas para poupar no Dia Mundial da Poupança

Não é fácil poupar, sobretudo quando os ordenados são tão baixos e as despesas tão altas. Mas há sempre espaço para poupar se usarmos alguma criatividade e responsabilidade diária, tornando o acto de poupança num estilo de vida.

O Dia Mundial da Poupança, celebra-se a 31 de Outubro. Foi criado com o objectivo de consciencializar as pessoas para a necessidade de poupar, não só na vertente do despesismo, mas para dar resposta a eventuais dificuldades financeiras. Esta data foi criada com o intuito de alertar o consumidor para a disciplina orçamental e na tentativa de amealhar alguma liquidez de forma a combater o sobreendividamento.

Segundo o significado oficial do termo que explica muito bem a palavra: poupança ou aforro é a parcela da renda ou do património que não é gasto ou consumido no período em que é recebido. Por conseguinte é guardado para ser utilizado num momento futuro.

O conceito de poupança está intimamente ligado com a redução de despesas em particular de gastos recorrentes. Num contexto de finanças pessoais, as consequências de poupar diariamente são altamente benéficas para o poupador. Com dinheiro poupado, pode se sentir mais confortável por ter uma almofada para situações de aperto financeiro como o desemprego, divórcio, os estudos dos seus filhos, mas também para realizar alguns sonhos como novos projectos profissionais, uma viagem ou outro objectivo a concretizar.

Mas poupar o quê? Se não há dinheiro para retirar mensalmente….

Lembre-se sempre que nem que seja um euro, ao final do ano já são 365 euros poupados que não custam assim tanto pôr de lado.

Veja a seguir 10 dicas para poupar mais.

Não vale a pena ter um chorrilho de ideias de como poupar no dia-a-dia se não houver planeamento. Demora pouco tempo a planear para muito poupar. Defende-se que as poupanças devem constituir 10 % do rendimento disponível, mas acreditamos que cada pessoa ou família deverá sentir-se confortável com o seu nível de poupança.
Deverá também envolver cada pessoa do agregado, para que todos se sintam a fazer parte do mesmo plano.

Muitas pessoas cometem o erro de poupar aquilo que sobra do rendimento. É de facto um erro, pois é muito fácil não sobrar nada e, por conseguinte não conseguir poupar. Dai a importância de planear um orçamento e não contar com o dinheiro da poupança para outros fins que não seja o do aforro. Poupar não são as sobras.

Sim, dá trabalho negociar com todos os fornecedores que temos, pois, vão desde a electricidade, à água, ao gás, à Internet, aos seguros e aos bancos. Conseguimos contar pelo menos 7 a 8 fornecedores por casa. Se são tantos assim, pelo menos há onde poupar. Se começarmos a ter atenção às taxas escondidas de cada um, a prazos não exequíveis de pagamentos, parcelas que não sabe o que significam ou serviços que não lhe interessa, pode conseguir reduzir as suas contas no final do mês.

Idas ao supermercado, almoçar fora, jantares com amigos são uma grande fatia de gastos descontrolados. Pode, evidentemente, continuar a fazer tudo isso, mas numa vertente de poupança. A ida ao supermercado pode ser feita com mais atenção aos produtos que escolhe, ao cingir-se a uma lista evitando o impulso e verificar os prazos de validade. Almoços fora podem ser substituídos por uma marmita, que além de mais saudável é menos dispendioso e os jantares com amigos podem continuar, mas numa vertente de comunidade – cada um traz alguma coisa de casa, e conte na mesma com divertimento é garantido.

É fácil esquecermo-nos de alguns truques diários ou porque temos pressa ou até muitas vezes preguiça. Mas há certas medidas caseiras que se, se tornarem num hábito, ajudam e muito na despesa da electricidade: aproveitar até à última a luz natural, usar tomadas com interruptor on/off, desligar a TV ou o PC no off, retirar os carregadores das tomadas, manter apenas os electrodomésticos a uso ligados à corrente, aproveitar horários de maior economia, encher máquinas para evitar muitas lavagens e usar lâmpadas de baixo consumo, são alguns exemplos de poupança caseira fáceis de seguir.

Também na água e no gás há truques para poupar. Além de ficar mais amigo do planeta, acaba por poupar diariamente. Quando tomar duche ou lavar os dentes e a loiça não deixe as torneiras abertas. Regule o esquentador, pois não necessita sempre de água quente e gasta mais do que temperá-la com água fria.

A escolha dos postos de abastecimento certos podem ajudar a poupar até 500 euros por ano. Se pensarmos bem, é uma fortuna em poupança que não estávamos à espera. Sejam low cost, com combustível mais barato ou mesmo porque tem o cartão de pontos, vale a pena fazer um trajecto maior para incluir este posto na sua escolha.

Há que estar bastante atento às oscilações do mercado financeiro. Ao contratar um crédito em certa data assume-se uma taxa de juro que poderá eventualmente ser outra daqui a uns tempos. Ou seja, vale a pena estar atento ao mercado e falar ao seu banco para renegociar a taxa para não incorrer em juros acrescidos sem nexo ou desnecessários.

A mesma filosofia se aplica ao crédito habitação. Com menos oscilação, mas ainda assim vale a pena estar sempre atento ao mercado, falar com instituições que o podem ajudar a avaliar os custos desta operação e como pode poupar no seu spread actual ou na compra de um possível imóvel.

A alternativa de junção de todos os seus créditos num só, manifesta-se uma dica de poupança fabulosa.

A consolidação de créditos é um produto financeiro que pode alcançar níveis de poupança até 60%, em média; tendo em conta uma família tipo em Portugal, o agregado consegue poupar aproximadamente 500 €/mês apenas por ter considerado juntar todos os seus créditos num só. Se a esta equação ponderar incluir o crédito habitação os níveis de poupança mensal são enormes.

A junção de créditos, permite-lhe acabar com prestações diversas e taxas de juros mais altas, passando a pagar uma única prestação com uma taxa única e mais baixa.

Fazer uma consolidação de créditos é tão simples quanto carregar num botão. 100 % online, grátis e com resposta em 24 horas. Há instituições de crédito que o podem ajudar e apoiar na sua decisão, e há que ter em conta qual escolher na hora de começar esta viagem pelos destinos da puopança.

É fácil e simples, pode escolher a data de pagamento, manter o seu banco e solicitar um valor extra para objectivos concretos como casar, viajar, estudar, etc.

Faça uma simulação agora e confira quanto pode começar a poupar a cada mês.