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Como maximizar o reembolso do IRS?

22/02/2022

5 dicas para rentabilizar ao máximo o reembolso do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS)

Todos os anos, um dos momentos mais aguardados pelos contribuintes em Portugal passa pela retribuição do reembolso do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares. Uma das perguntas mais frequentes sobre o IRS é: há maneiras de aumentar o valor do reembolso de IRS?

Conheça algumas sugestões sobre como maximizar o reembolso do IRS

Para maximizar o reembolso do IRS, preparamos 5 sugestões para aumentar a possibilidade de ter um valor de reembolso do IRS amplificado.

Como melhorar o reembolso do IRS?

Utilize o sumário a seguir para navegar diretamente para cada dica para aumentar o IRS.

Sumário

    1 - Conhecer as datas do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares

    A primeira etapa para maximizar o reembolso do IRS passa por cumprir todas as datas do calendário fiscal.

    Os prazos mais importantes do IRS são:

    • Validar o agregado familiar.
    • Apresentar as declarações do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares.
    • Validar as despesas de IRS.
    • Contestar as despesas, caso necessário.
    • Entregar a declaração do IRS 2022.

    As datas fiscais, embora não variem muito de ano para ano, podem ser influenciadas conforme o contexto daquilo que o país estiver a viver. Em 2022, alguns motivos que influenciaram as mudanças das datas do calendário do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares foram:

    • Queda do governo: devido ao chumbo do Orçamento de Estado, que obrigou à realização de novas eleições em Portugal.
    • Pandemia COVID 19: responsável por várias mudanças na economia e estilo de vida dos portugueses.

    Devido aos acontecimentos ocorridos em Portugal, o Governo português definiu os seguintes prazos fiscais.

    Principais datas do calendário IRS 2022.

    Confira as datas do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares.

    Fevereiro

    • Até 15 de Fevereiro: comunicar eventuais alterações no agregado familiar.
    • Até 25 de Fevereiro: validação das facturas do ano passado no e-fatura.

    Março

    • De 15 a 31 de Março: serão disponibilizados os montantes das deduções à colecta das despesas comprovadas por facturas e outros documentos.

    Abril e Junho

    • De 1 de Abril a 30 de Junho: entregar declaração de IRS, relativa aos rendimentos de 2021.

    Julho

    • 31 de Julho: prazo final para receber o reembolso do IRS, caso a declaração tenha sido entregue no prazo previsto.

    Agosto

    • 31 de Agosto: prazo limite que o Estado tem para pagar o reembolso do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares.

    Importante:

    • Procure cumprir todas as datas do calendário fiscal para aumentar a possibilidade de ter um bom reembolso do IRS.

    Após conhecer todas as datas do Imposto do Rendimento de Pessoas Singulares, está na altura de entrar em acção e cumprir com o definido. Veja a seguir alguns pormenores que deverá ter atenção no acto do cumprimento dos prazos do IRS.

    2 - Validar e confirmar as facturas

    Esta é uma das primeiras etapas do calendário de IRS. Embora pareça um passo aborrecido, poderá trazer consequências positivas para os tributários.

    Para validar as facturas, terá que:

    Observação:

    • Os contribuintes têm direito a receber uma parte daquilo que gastaram, ao longo do ano anterior.

    Exemplo de valores no reembolso do IRS com base na validação das facturas

    Confira o exemplo de validação de facturas do casal Maria e Ricardo:

    • Composição do agregado familiar: casal (Maria e Ricardo).
    • Ano da validação das facturas do IRS: 2021.
    • Tipo de contribuição: casal com contribuição conjunta.
    • Despesas médicas anuais: 1000€.

    Veja como fica o cálculo da retribuição do IRS:

    total dos gastos médicos x 0.15 » 1000 x 0.15% = 150€

    Conforme as despesas realizadas, no reembolso de IRS de 2022, o casal poderá ser retribuído em 150€ daquilo que gastaram no ano anterior. Ou seja, serão reembolsados em 15% dos seus gastos com despesas médicas.

    Observação:

    • No pior cenário, eventualmente, o casal poderá ter que reembolsar o Estado, se não chegar a gastar nada em despesas médicas.

    Dicas para não falhar na validação das facturas

    Para nada falhar no acto de validação das facturas, é importante seguir algumas estratégias.

    • Conhecer todas as categorias do IRS: é importante saber quais são as respectivas bases tributáveis. Consulte o nosso artigo sobre as categorias de validação das faturas do IRS.
    • Pedir facturas com o número de contribuinte: para ter faturas a validar no IRS, é preciso que elas tenham sido previamente emitidas. Portanto, em todos os pagamentos que efectuar ao longo do ano peça para inserir o seu número do contribuinte (NIF).
    • Confirmar se as facturas atribuídas automaticamente estão correctas: apesar de quase todas as facturas serem validadas automaticamente pelo e-fatura, deve sempre efectuar uma revisão que permita perceber se a atribuição da categoria foi feita correctamente.

    Nota:

    • A validação das facturas na plataforma do e-factura poderá ser feita ao longo do ano.
    • Ao decidir por validar as faturas ao longo ano, facilita a sua vida e torna o processo mais rápido.
    • Tenha o hábito de validar as faturas mensalmente.
    • Crie um lembrete na sua agenda para o ajudar a lembrar de validar as faturas todos os meses.
    • A validação das facturas deve ser feita pelo próprio contribuinte, e por todos os restantes membros do agregado familiar.

    3 - Conhecer as diferenças entre a declaração do IRS em conjunto ou separado

    Para os casados ou unidos de facto, no acto da entrega da declaração do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares, as Finanças irão considerar que estão a fazê-lo em conjunto.

    Em alguns casos, a entrega do IRS em separado, poderá trazer mais vantagens do que a entrega a título individual (IRS separado).

    Para maximizar o reembolso do IRS, a e-loan Soluções Financeiras aconselha que efectue uma simulação na página das Finanças, antes de proceder à validação das facturas. Assim, poderá perceber qual a situação que trará mais vantagens para si e para a sua família: entregar o IRS em conjunto ou separadoVeja uma explicação sobre a diferença entre os dois regimes.

    Declaração do IRS em conjunto x declaração do IRS separado?

    Veja a diferença entre os dois regimes de entrega do IRS:

    • Tributação separada: será apresentada uma declaração individual com os rendimentos que cada titular tiver e a quota-parte dos dependentes a seu cargo (quando aplicável).
    • Tributação em conjunto: será apresentada uma única declaração com a totalidade dos rendimentos obtidos por todos os membros do agregado familiar.

    Observação:

    • A escolha do regime de declaração do IRS que fizer será válida para ano da declaração e poderá ser alterada no ano seguinte.

    Quando devo considerar alterar o regime de declaração do IRS?

    Alguns motivos que poderão levar à alteração do regime para declarar o Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares:

    • Um filho menor que deixe de ser dependente, e que comece a trabalhar ou tenha atingido a maior idade (25 anos).
    • O nascimento de um filho, aumentando assim, a quantidade de elementos do agregado familiar.
    • Tenha ocorrido uma separação do casal, um divórcio, por exemplo.

    O importante neste ponto passa mesmo por estudar a situação mais benéfica para o seu caso específico.

    4 - Declarar IRS com filhos: sim ou não?

    A resposta a esta pergunta não é igual para todas as famílias. Poderá entregar a declaração do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares em: conjunto ou separado com os filhos.

    Deve ter em conta as seguintes questões para decidir se deve declarar o IRS com ou sem os filhos:

    • Qual é a idade actual do dependente?
    • Qual é o valor de ordenado ganho pelo menor (legalmente)?
    • Qual é o valor das despesas que tem ao longo do ano?

    Após ter uma visão ampla sobre cada um dos pontos em análise, tornar-se-á apto para tomar decisões mais conscientes sobre o seu caso específico. Veja a seguir as respostas e estratégias, que o ajudarão a entender qual a melhor solução para si.

    Se um dos seus dependentes tem entre 18 e 25 anos, já trabalha, mas não recebe 14x mais do que o salário mínimo nacional, ou seja, 9870€:

    14 x 705€ (salário mínimo nacional) = 9870€

    Nestes casos, à semelhança dos casais é importante efectuar uma simulação para perceber o que será mais vantajoso. Ao agregar um dependente à sua declaração de IRS, os rendimentos que ele aufere serão considerados como em conjunto, ou seja, será somado ao seu rendimento.

    Isto poderá levar a que suba no escalão de IRS, levando-o a:

    • Pagar mais de IRS: nestes casos deverá procurar ajudas para evitar ao máximo ficar a dever dinheiro ao Estado.
    • Maximizar o reembolso do IRS: ao atingir o máximo dos valores por categoria de despesas.

    Para evitar surpresas desagradáveis, veja a seguir a tabela com os escalões de rendimentos, relativas a 2021, e saiba assim a sua posição nos escalões de IRS, caso opte fazer o IRS com os seus dependentes.

    Escalões de Rendimento do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares

    Cada dependente confere uma dedução automática de 600€, conforme pode confirmar neste artigo do Saldo Positivo. Além deste valor, pode abater as despesas como saúde, educação ou dedução de IVA por exigência de fatura.

    EscalãoRendimento ColectávelTaxa NormalTaxa Média
    Até 7112 €14,5%14,500%
    De 7112 € até 10732 €23%17,367%
    De 10732 € até 20322 €28,5%22,621%
    De 20 322€ até 25 075€35%28,838%
    De 25 075€ até 36 967€37%37,613%
    De 36 967€ até 80 882€45%37,613%
    Superior a 80 882€48%-

    Se não estiver satisfeito com os números apresentados, e sentir que precisará de uma ajuda para reorganizar as suas finanças, para preparar-se para receber menos ou pagar do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares, a e-loan apresenta o crédito consolidado como uma solução que o poderá ajudar neste período.

    Aproveite para descarregar gratuitamente o Guia da Consolidação, e fique a saber mais detalhes sobre este produto de crédito.

    5 - Conhecer o segredo do anexo E

    O Anexo E serve para declarar rendimentos gerados pela aplicação de capitais de Categoria E.

    Quais são os rendimentos que fazem parte da categoria E do IRS?

    • Juros de depósitos.
    • Lucros.
    • Dividendos.
    • Seguros Financeiros.

    O anexo E não declarado individualmente no IRS.

    Como funciona o anexo E na prática para o agregado familiar?

    Há duas possibilidades de tributação para os casais:

    • Tributação em conjunto: preenchem um único anexo, onde devem constar todos os rendimentos desta categoria do agregado familiar, incluindo dos dependentes.
    • Tributação separada: cada cônjuge preenche o seu anexo, inserindo os seus rendimentos e metade das importâncias recebidas pelos dependentes.

    Dica para aumentar o reeembolso do IRS com o Anexo E

    Existe uma alternativa para aumentar as chances de ter um reembolso maximizado do IRS com o Anexo E.

    Para tanto, deve considerar se está abrangido por uma das situações a seguir:

    • Recebe o salário mínimo.
    • Recebe uma pensão baixa (até os 4020€).
    • Ou se está desempregado.

    Além disso, deve estar enquadrado numa das situações:

    • Depósitos a Prazo.
    • Certificados de Aforro.
    • Certificados de Tesouro.
    • Dividendos de Ações.
    • Baixos Rendimentos.

    Se este for o seu caso, saiba que o anexo E poderá trazer vantagens.

    O que deve fazer ao declarar os rendimentos pelo anexo E para obter um melhor reembolso do IRS?

    Para ter acesso às vantagens do anexo E, os contribuintes deverão optar por declarar os juros destas aplicações taxados na fonte a 28% (taxa liberatória).

    Exemplo de aplicação do Anexo E para aumentar o reembolso do IRS

    Suponha um agregado familiar com as seguintes características:

    • Rendimento da Aplicação: 100€.

    Veja o resultado, ao aplicar o anexo E para o rendimento da aplicação:

    • Receberá de reembolso: 72€.
    • Imposto a pagar: 28€.

    Nota:

    • Caso opte por não utilizar o anexo E, a aplicação será integralmente taxada.

    Dicas para utilizar o anexo E do IRS:

    • Se tem rendimentos baixos, pode compensar preencher o anexo E.

    Para saber se compensa, pode simular no Portal das Finanças a entrega da declaração com e sem o Anexo E.  Se compensar, basta pedir a declaração fiscal com os juros recebidos ao Banco ou à Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP).

    Ainda tem dúvidas sobre como Maximizar o Reembolso do IRS?

    Se após ler este artigo, perceber que ainda precisa de ajuda para aumentar o reembolso do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares, aproveite para deixar o comentário no final do artigo.

    Cumprir com todas as etapas da validação das facturas do Imposto do Rendimento de Pessoas Singulares não tem grande ciência e, poderá fazer uma diferença considerável quando for receber o reembolso do IRS ou pagar as dívidas de IRS ao Estado.

    Se quiser saber qual o impacto que a retenção do IRS na fonte tem no seu salário líquido poderá  contar com a ajuda Calculadora de Salário Líquido da e-loan. Aproveite e confira as tabelas do IRS na página da calculadora. Faça já a sua simulação gratuita.

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    A Easyfinance assegura que nestas circunstâncias adota todas as medidas técnicas e organizativas consideradas adequadas de forma a assegurar que as entidades subcontratadas que tenham acesso aos dados são reputadas e oferecem as mais elevadas garantias a este nível, e que garantem o cumprimento da legislação aplicável em matéria de privacidade e proteção dos dados dos Clientes, incluindo no que ao exercício de direitos dos titulares dos dados diz respeito.

     

    PRAZO DE CONSERVAÇÃO DOS DADOS

     

    O tratamento dos dados manter-se-á na medida do necessário para o cumprimento das disposições legais e contratuais aplicáveis, nomeadamente das que decorrem do estabelecimento de relações com os seus Clientes.

     

    Os prazos de conservação dos dados são limitados ao mínimo,  a Easyfinance poderá manter os dados pessoais por um período superior à relação com o Cliente, com base em interesses legítimos que o fundamentem, bem como para fazer face às obrigações legais e regulamentares aplicáveis à Easyfinance ou para defesa em processos judiciais.

     

    Com efeito, terminada a relação comercial, os dados pessoais dos seus clientes manter-se-ão pelos prazos legais obrigatórios ou até que prescrevam, nos termos da lei, os direitos delas emergentes.

     

    DIREITOS DOS TITULARES DE DADOS PESSOAIS

     

    Nos termos da lei aplicável, aos Clientes, titulares de dados pessoais, assistem os seguintes direitos:

     

    (a) Direito de Informação, que consiste no direito dos Clientes em serem informados pela Easyfinance, entre outros aspetos, sobre a finalidade do tratamento dos dados, a quem podem os mesmos ser comunicados, quais os direitos que lhes assistem e em que condições os podem exercer, bem como quais os dados que têm de fornecer obrigatoriamente;

    (b) Direito de Acesso, que consiste no direito dos Clientes de acederem aos respetivos dados pessoais que tenham por si sido fornecidos, sem restrições, sem demoras ou custos excessivos, bem como saber quaisquer informações disponíveis sobre a origem desses dados;

    (c) Direito de Retificação, que consiste no direito dos Clientes de exigirem que os seus dados sejam exatos e atuais, podendo solicitar a sua retificação junto da Easyfinance;

    (d) Direito de Eliminação (ou ao “esquecimento”), que consiste no direito dos Clientes de exigirem a eliminação dos seus dados pessoais dos registos da Easyfinance quando os mesmos deixem de ser utilizados para as finalidades para que foram recolhidos, sem prejuízo, contudo, dos prazos de retenção que por lei se imponham;

    (e) Direito de Oposição, que consiste no direito dos Clientes de se oporem, a seu pedido e gratuitamente, ao tratamento dos seus dados pessoais para efeitos de marketing direto, ou ainda quando o tratamento dos dados pela Easyfinance se fundamente no seu interesse legítimo;

    (f) Direito à Portabilidade, que consiste no direito dos Clientes de receberem os dados pessoais que tenham fornecido à Easyfinance, num formato estruturado, de uso corrente e de leitura automática, e transmitir esses dados a outro responsável pelo tratamento.

    (g) Direito à Limitação do Tratamento, que consiste no direito que os Clientes têm de, em determinadas circunstâncias, solicitarem à Easyfinance a limitação do tratamento dos seus dados, nomeadamente (i) quando contestem a exatidão dos seus dados pessoais, durante um período que permita à Easyfinance verificar a sua exatidão; (ii) se o tratamento for ilícito e o Cliente se opuser ao apagamento dos dados, solicitando, em contrapartida, a limitação da sua utilização; ou (iii) quando a Easyfinance já não precise dos dados pessoais do Cliente para fins de tratamento, mas esses dados sejam requeridos pelo Cliente para efeitos de declaração, exercício ou defesa de um direito num processo judicial;

    (h) Direito à Reclamação, que consiste no direito em apresentar, sem prejuízo de qualquer outra via de recurso administrativo ou judicial, uma reclamação a uma autoridade de controlo, em especial no Estado-Membro da sua residência habitual, do seu local de trabalho ou do local onde foi alegadamente praticada a infração, se o titular dos dados considerar que o tratamento dos dados pessoais que lhe diga respeito viola o Regulamento Geral de Proteção de Dados (Regulamento (UE) 2016/679) e demais legislação nacional aplicável. Em Portugal a autoridade de controlo é a Comissão Nacional de Protecção de Dados.

    Para o exercício de qualquer dos seus direitos, incluindo para acederem aos seus dados ou solicitarem a sua retificação, eliminação ou oporem-se ao seu tratamento nos termos da lei, os Clientes poderão dirigir-se à à Easyfinance, ou enviar e-mail para [email protected].

    Os Clientes poderão, ainda, retirar a qualquer momento o seu consentimento, quando aplicável, dirigindo-se à Easyfinance, ou enviar e-mail para [email protected]

     

    SEGURANÇA DOS DADOS

     

    A  Easyfinance tem implementadas diversas medidas de segurança físicas, lógicas, técnicas e organizativas, de forma a proteger os dados pessoais contra a sua difusão, perda, uso indevido, alteração, tratamento ou acesso não autorizado, bem como contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.

     

    INFORMAÇÃO AO CONSUMIDOR

    -Ao abrigo do disposto no artigo 18.º da Lei n.º 144/2015, em caso de litígio o consumidor pode recorrer a uma Entidade de Resolução Alternativa de Litígios de consumo:

    -Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo de Lisboa, com o sede em Lisboa (http://www.centroarbitragemlisboa.pt/)

    -CNIACC – Centro Nacional de Informação e Arbitragem de Conflitos de Consumo, com sede em Braga (https://www.cniacc.pt/pt/)

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